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Destaques

Bem vindos à OrLa

A OrLa - Centro Psicanalítico do Maranhão - é uma instituição dedicada à formação permanente em Psicanálise de Orientação Lacaniana.   Freud propôs que a formação do psicanalista se dá a partir de um trípode: a análise pessoal, a formação teórica permanente e a supervisão de casos. A formação permanente na OrLa se dá através de grupos de estudos, cartéis, cursos, palestras, e debates que  se dedicam ao estudo dos conceitos psicanalíticos de Freud e Lacan articulados a temas diversos da clínica psicanalítica e do mal-estar na cultura. Os membros da OrLa mantêm essas diferentes atividades com periodicidade variável. Segundo Miller¹, o conceito de uma Escola de psicanalistas em Lacan pode ser exposto por meio de um paradoxo: "(...)a escola deve ser o lugar onde não se sabe o que é um analista" . Isso significa que esta deve ser uma questão permanente. Para isso, Lacan propôs que a escola seja um espaço aberto, frequentado também por pessoas que não sejam psicanalistas, que t...

Nossas atividades

 GRUPO DE ESTUDOS | CARTÉIS


Política e Psicanálise

 

O ponto de partida para este cartel é a afirmação de Lacan: "O inconsciente é a política", e não o contrário. Essa formulação, apresentada no contexto do Seminário XVII: O Avesso da Psicanálise (1969-1970), insere o inconsciente na trama dos laços sociais e dos discursos, revelando a interdependência entre as estruturas inconscientes e as relações de poder que organizam o campo humano.

Neste cartel, nos propomos a investigar as consequências políticas que podem ser extraídas do discurso analítico enquanto alternativa ao discurso do mestre. Como o discurso analítico, ao operar a partir da falta, da divisão subjetiva e da singularidade do desejo, oferece outra perspectiva para pensar as relações sociais e os modos de subjetivação?

A partir dessa reflexão, buscamos estabelecer uma articulação entre política e psicanálise, entendendo o inconsciente não como uma esfera privada ou desvinculada do social, mas como um espaço atravessado pelos laços simbólicos e estruturado pelas relações de poder.

Quinzenalmente, das 08:20 às 09:30

Modo online



Mal-estar na Civilização


A proposta inicial deste cartel é fazer uma leitura cerrada de “O Mal-estar na civilização”, de Freud; o texto em questão é percorrido linha a linha, parágrafo a parágrafo, pois a partir desse modo pausado e atento de leitura, desse jeito de ler aos poucos, aos pedaços, é possível perceber as mais diversas chaves de leitura surgirem em ato, que se constroem e performam em inevitáveis interações com a Literatura (Franz Kafka, Édouard Louis), com o cinema, bem como através de retornos necessários a textos anteriores do próprio Freud e saltos a textos posteriores de Lacan,  objetivando-se sempre prestar atenção ao crescente e perigoso espaço que as narrativas de ódio e intolerância vêm alcançando na sociedade atual; essa espécie de volta no parafuso dá conta do risco de se cair, de novo, na barbárie e na desumanização, tal como anteviu Freud nos anos que antecederam o Nazismo.

Quinzenalmente, às 19:15

Eduardo Oliveira Pereira | (98) 9208-4280

Modo online



Feminicídio e a Psicanálise

 

Membros:

Eugênia Neves- +1

Augusto Mochel

Joseída

Kleverlene da Silva

Patrícia Rose

Questão estudada:

O que leva os homens a praticarem o crime de feminicídio, cujo número de incidência no Brasil e no mundo só vem aumentando?

A pergunta orienta o nosso cartel, preocupado em pesquisar o movimento que extirpa corpos femininos, em uma série contínua e interminável de violência, para além das questões histórias, além dos papéis assumidos em uma cultura até então dominantemente patriarcal.

Atentos à singularidade de cada caso, de cada sujeito, preceito base da Psicanálise, estamos passeando por conceitos como narcisismo, estruturas constitutivas, Real, gozo.

Livros:

Lógica de La Vida Amorosa, de Jacques-Alain Miller.


Da autonomia à heteronomia do simbólico e do sujeito

 


A proposta do Cartel é estudar as mudanças que se impõem à noção de autonomia do sujeito, cara à filosofia moderna, quando se tomam as definições dadas por Lacan para a categoria de sujeito. Tomando como orientação inicial para essa discussão o texto de Jacques-Alain Miller “Da autonomia à heteronomia do simbólico”, do livro Silet: os paradoxos da pulsão de Freud a Lacan,  partiremos de uma primeira concepção lacaniana de sujeito que é homogêneo ao Simbólico, o qual teria uma autonomia em relação ao gozo, opondo-a à concepção em que não existe autonomia do simbólico, uma vez que este é heterônomo quanto ao gozo, o que faz vacilar a própria definição do simbólico e do sujeito. Nosso interesse é entender que consequências podem ser extraídas dessas mudanças na definição do sujeito.

 

Integrantes:

Protásio Santos

Joseida Viana

Augusto Mochel


Informações: Augusto Mochel 98 98838-7759

Leitura e Comentário do Seminário XX, Mais Ainda de Lacan


A entrada no último ensino de Lacan

O Seminário XX, Mais Ainda, marca o início do último ensino de Jacques Lacan. Nesse momento, o gozo fálico, concebido como substância gozante e modelo do gozo, dá lugar a uma perspectiva centrada na ausência de relação, manifestada pela não relação sexual e ampliada à não relação semântica, isto é, à ausência de relação entre significante e significado. Essa lógica desloca o foco do universal para a singularidade, convidando a repensar a subjetividade, a linguagem e as relações estabelecidas pelo ser falante.

Sobre a atividade:

A Leitura e Comentário do Seminário XX é uma atividade anual, realizada no âmbito das iniciativas promovidas pela OrLa - Centro Psicanalítico do MA, com encontros semanais às segundas-feiras, das 20h às 21h10, a partir de 10 de março de 2025. Destinada a quem já possui algum percurso no ensino de Lacan, a iniciativa oferece um espaço de estudo e troca de ideias sobre esta obra fundamental.

A participação é livre e gratuita. Para mais informações, entre em contato com Eduardo Riaviz pelo telefone +55 98 99141-5163.








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